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Lembrar que os animais humanos não são os únicos seres sociais não é mero detalhe dado o caráter especista da sociedade em que ainda vivemos. Uma teoria antropocêntrica da ontologia do ser social é uma ontologia da miséria e não nos cabe. Mas não nos enrolemos, vamos para salto ontológico.

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+ De alguma forma, em alguns momentos a natureza engendra mudanças, algumas delas ou a soma de algumas delas podem transformar qualitativamente as condições de existência anteriores. Algumas teorias biológicas argumentam que a Terra em determinadas condições físico-químicas específicas foi capaz de produzir o surgimento dos primeiros metabolismos vivos. Esse é para Lukács e Lessa o salto ontológico dos inorgânicos para seres orgânicos. O segundo salto ontológico não é tão consensual para a ciência. Em uma empreitada pretensiosa e darwinista: O papel do trabalho na transformação do macaco em homem, Engels afirma ter sido a simples presença das mãos, postura ereta e consumo de carne fatores determinantes para o surgimento e desenvolvimento da atividade teleológica. Mais uma miséria ontológica. Talvez mais fatores tenham sido importantes para este salto. Como o simples acaso, ou outros fatores que ainda não fomos capazes de perceber.